Menos da metade dos CSCs brasileiros possuem seus processos com visão end to end.
Cada vez mais a integração e a harmonia nos processos empresariais são vitais para o êxito e a longevidade das organizações. É nesse contexto que os processos end to end (E2E) surgem como uma estratégia crucial, não apenas simplificando e automatizando, mas também assegurando a uniformidade e excelência do serviço prestado em toda a extensão da cadeia de valor.
Apesar de um foco crescente em processos integrados que levam a resultados cada vez mais eficientes e ágeis, a visão E2E ainda não é aplicada em mais da metade dos Centros de Serviços Compartilhados (CSCs).
Fonte: MIA – Market Intelligence Application Shared Services, 2024.
Os motivos pelos quais muitos CSCs entendem a importância dessa visão, mas não a aplicam efetivamente, incluem a complexidade da operação, o uso de tecnologias desatualizadas que dificultam a integração e a falta de maturidade dos processos.
Além disso, 56% dos Centros de Serviços que conseguiram se estruturar nesse modelo processual contaram com o apoio de colaboradores terceirizados ou equipes híbridas, demonstrando que a transição para processos end-to-end não é simples, e por vezes demanda uma colaboração externa para a excelência da implantação do modelo
Fonte: MIA – Market Intelligence Application Shared Services, 2024.
Apesar dos desafios que envolvem essa integração, os benefícios são substancialmente mais positivos, em que 66% dos CSCs analisados notaram redução nos erros e no retrabalho, além da simplificação dos processos. Essas melhorias destacam uma execução mais ágil e precisa, cruciais para o aperfeiçoamento contínuo e a sustentabilidade dos Centros.
Entre outras vantagens observadas nos processos E2E, destacam-se a redução de custos e riscos, melhora na governança, maior transparência e aumento da satisfação dos clientes.
Fonte: MIA – Market Intelligence Application Shared Services, 2024.
Embora a implementação de processos end-to-end ainda não seja uma realidade para mais da metade dos CSCs brasileiros, a tendência aponta para um futuro promissor dessa boa prática.
Com investimento focado em melhoria contínua, os Centro de Serviços Compartilhados conseguirão fortalecer ainda mais suas posições e promover a sustentabilidade a longo prazo. Os processos E2E são essenciais nesse contexto, viabilizando uma integração mais eficiente e uma prestação de serviços mais alinhada às demandas do mercado.
O IEG consolida informações de mais de 250 empresas que possuem um Centro de Serviços Compartilhados no Brasil por meio de diversas pesquisas realizadas com o objetivo de traçar um panorama deste mercado. Grande parte dessas estatísticas são disponibilizadas na MIA – Market Intelligence Application Shared Services -, plataforma de dados sobre CSC do IEG.