A liderança e a Autoconsciência. Sim, todos nós, em algum momento da vida, já nos deparamos com alguma figura extremamente cativante, inspiradora e admirável. Normalmente, esses são os primeiros adjetivos que veem a nossa cabeça na hora de descrever esse personagem, mas acredito que você saiba que isso é apenas o resultado do que há por trás deste.
Como na jornada do herói, nenhum personagem chegou onde tinha que chegar sem passar por uma importante transformação anteriormente. Essa mudança, muitas vezes, também é um processo demorado, pois envolve inúmeras lições aprendidas através de experiências ou guiadas por uma outra figura que representa a sabedoria e guia nosso herói para o caminho correto.
É muito comum vivenciarmos jornadas de heróis constantemente em nossas vidas. Entretanto, não quero direcionar sua atenção para esse conceito, e sim para os aprendizados ao longo da caminhada.
Em muitas das histórias, podemos perceber que nem sempre nosso protagonista é o mais forte ou mais habilidoso, porém uma característica o diferencia de todos os outros. Durante o início da jornada, nosso ainda não herói, passa por um processo de autoconhecimento, ou seja, seu mentor o convida para um intensivo treinamento, no qual, este aprende a fundo sobre suas emoções e como estas podem ser transformadas em forças ou fraquezas dependendo da forma como são trabalhadas por ele. Essa é a chave para a Autoconsciência.
Nossa autoconsciência se revela como franqueza e a capacidade de se auto avaliar realisticamente. Quando possuímos uma forte autoconsciência, nos permitimos tomar decisões cada vez mais precisas, seja na hora definir uma estratégia para enfrentar um adversário que é claramente superior fisicamente ou simplesmente na hora de escolher qual dos dois caminhos apresentados é a melhor opção. A maioria dos líderes, certamente ocupam essa posição por possuírem um Quociente Intelectual acima da média, porém, apenas aqueles com um alto Quociente Emocional atingirão o “Panteon” da Liderança. (Condição Sine qua non)
- Confira também o nosso artigo sobre INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO.
A chave chamada Autoconsciência nos abre uma porta chamada Autogestão. Nossas emoções são impulsos biológicos que não podemos eliminar, portanto devemos administrá-los. Trazendo esse conceito para a realidade das Empresas, imagine um funcionário que não concordou com um feedback negativo de seus líderes. Esse poderia se revoltar completamente e consequentemente perder sua vontade de continuar fazendo um bom trabalho, ou simplesmente poderia responder a essa situação se dedicando mais ainda as suas tarefas e provando que aquele feedback foi resultado de uma impressão errada. Esse caso realmente aconteceu, e o funcionário envolvido depois de alguns meses foi reconhecido pelas duas maiores premiações da empresa. Conseguem identificar qual foi a decisão tomada por ele?
Esse acontecimento demonstrou um incrível potencial de autocontrole desse membro da empresa. Tive a felicidade de poder acompanhar de perto sua trajetória e hoje, ao escrever esse artigo para você, afirmo que não tenho dúvidas que o protagonista do nosso exemplo seria um grande líder, pois percebi que pessoas como essa, possuem uma grande propensão pela reflexão e ponderação, adaptando-se a ambiguidade e mudança, como uma grande capacidade de dizer não aos seus próprios impulsos.
Ficou instigado com o poder da Autoconsciência e consequentemente do controle emocional durante a tomada de decisões?
Nosso curso Comunicação de Alto Impacto. tem como um dos seus principais módulos a Jornada do Herói e durante todo o curso procura dar uma noção de Autoconhecimento para todos os alunos entenderem como controlarem suas emoções principalmente quando vão discursar em público.
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