Aprender sobre gestão de tráfego é uma grande oportunidade para quem quer crescer no marketing digital.

E mesmo que essa não seja sua área, ter conhecimento básico sobre tráfego te ajuda a acompanhar o trabalho do seu gestor e saber se isso está sendo feito da melhor forma possível. 

Antes de tudo, é importante entender mais sobre o que exatamente é Tráfego e quais são os parâmetros para se fazer uma boa gestão de tráfego.  

Tráfego nada mais é que o fluxo de pessoas que estão navegando pela internet.

Assim, a gestão de tráfego da sua conta é entender, organizar e otimizar as ações que as pessoas realizam no seu site ou nas suas redes sociais.

Ou seja, é buscar melhorar o fluxo de pessoas e a interação delas nos seus canais digitais.

Por exemplo, é possível aumentar a visualização de um dos seus vídeos no YouTube ou aumentar o número de compras realizadas no seu site, além de também ser possível diminuir os custos envolvidos nessas divulgações.

Existem dois principais tipos de tráfego e é importante detalhar mais sobre eles.

1 – Tipos de Tráfego

Tráfego Orgânico

O tráfego é dito orgânico quando ele é espontâneo (por isso o nome orgânico).

Ou seja, são as visitas que chegaram até você sem que você precisasse anunciar para elas.

O principal exemplo desse tipo de tráfego, é quando a pessoa pesquisa sobre algo no Google e ela encontra o seu site.

Isso ocorre principalmente quando o seu site está entre os primeiros resultados da pesquisa.

E para isso acontecer, é preciso trabalhar numa técnica conhecida como SEO (Search Engine Optimization).

Ou seja, você tem que reservar um tempo trabalhando em cima de estratégias para aumentar suas chances de aparecer entre os primeiros resultados.

Dentre essas estratégias, incluem produção de um bom conteúdo e otimização das funcionalidades do seu site.

O tráfego orgânico, apesar de não necessitar de investimento em anúncios, tem resultados a médio e longo prazo que trazem um público mais qualificado, ou seja, que vai ter mais confiança na sua marca.

Dessa maneira, é mais provável que as pessoas comprem o seu produto ou consumam outros dos seus conteúdos.

Tráfego Pago

Já o tráfego pago consiste nas visitas vindas dos anúncios que você pagou para divulgar na internet.

Seguindo o mesmo exemplo do tópico anterior, quando alguém pesquisa no Google, alguns dos resultados são antecedidos pela palavra “Anúncio” em negrito.

Isso quer dizer que esses sites investiram em anúncios no Google Ads para que eles aparecessem na pesquisa. 

Esse tipo de tráfego requer, portanto, que você invista desde o começo algum dinheiro para que ele funcione.

Entretanto, ele pode alcançar bons resultados, principalmente para o crescimento da sua marca.

Para isso, é preciso que haja o devido acompanhamento das campanhas que estão rodando nas suas contas.

Senão pode ser que você pague muito caro para render muito pouco.

E como você faz esse acompanhamento?

Primeiro, é importante que você conheça e entenda as principais métricas para ficar de olho.

2 – Métricas

ROI (Return Over Investment) e ROAS (Return on Advertising Spend)

O ROI e o ROAS são métricas baseadas na relação entre o lucro obtido e os custos.

Ou seja, é quanto retornou para você, menos os custos que você teve, sobre os custos.

Enquanto o ROI é mais abrangente, ou seja, inclui todo o custo da sua empresa e todo o lucro obtido.

O ROAS é uma métrica focada nos anúncios.

Assim, o ROAS inclui apenas o lucro obtido pelos anúncios em relação aos investimentos feitos neles.

Essa métrica é muito importante para ter uma visão geral das suas campanhas, e até mesmo de toda a sua conta, para saber se você está lucrando com tudo aquilo.

Entretanto, nem sempre é possível acompanhar essa métrica, porque suas campanhas podem ter outros objetivos além de uma venda direta, então elas não vão apresentar valores de venda diretamente associados a elas.

Mas esses tipos de campanha precisam ser acompanhados com mesmo afinco, mas através de outras métricas.

Número de Compras/Leads e CPA (Cost Per Action).

Além de poder acompanhar o número de compras relacionadas diretamente a um anúncio, você pode acompanhar outras ações que as pessoas realizam em seu site, blog, ou rede social.

Entre elas, a mais comum é o número de leads (ou cadastrados), principalmente se seu objetivo é aumentar esse número.

Ou seja, aumentar a quantidade de pessoas que você tem o contato.

Dessa forma, acompanhar o CPA (em português: Custo por Ação) te ajuda a saber quanto você está gastando para ter uma compra, ou um lead, ou outra ação do seu interesse.

Assim, você pode mudar de estratégia caso esse valor esteja muito caro, ou, se estiver barato, aumentar o valor gasto para aumentar o número de ações. 

Você provavelmente deve estar de se perguntando quanto é um CPA barato e quanto é um CPA caro, mas isso é um fator que depende muito do nicho do seu negócio.

Então, você até pode pesquisar algum valor de referência, mas o melhor a se fazer é pôr suas campanhas para rodar e ir comparando seus próprios resultados.

Impressões, Alcance, frequência e CPM (Cost Per Mille)

Impressões é a quantidade de vezes que o seu anúncio apareceu para alguém, entretanto, esse mesmo anúncio pode aparecer mais de uma vez para cada pessoa.

Por isso, existe também a métrica de Alcance, que é o número de pessoas que você alcançou com aquele anúncio.

Dessa forma, a frequência é a relação entre Impressões e Alcance, ou seja, é a frequência em que seu anúncio apareceu para cada pessoa. 

O CPM (em português: Custo por Mil) é o quanto você está gastando para que seu anúncio apareça mil vezes, ou seja, é o custo por mil impressões.

Dessa forma, essa é uma boa métrica para se ter uma ideia se o público para quem você está anunciando está grande o suficiente ou se a concorrência está muito grande.

Número de Cliques, CPC (Cost Per Click) e CTR (Click-through Rate)

O número de cliques indica o número de cliques no seu anúncio e, portanto, pode te dar uma boa ideia se o seu anúncio está bom, afinal ninguém clicaria em um anúncio ruim (só se for sem querer).

Atrelado ao número de cliques há duas outras métricas, o CPC (em português: Custo por Clique) e o CTR (em português: Taxa de Cliques).

O CPC constitui no custo que você está tendo para cada clique, enquanto o CTR indica com que taxa as pessoas estão clicando, ou seja, é o número de clique sobre o número de impressões. 

Existem inúmeras outras métricas que você consegue extrair dos resultados das suas campanhas, mas se você decidir acompanhar muitas métricas ao mesmo tempo, corre o risco de você se confundir e fugir do seu objetivo.

Então o melhor a se fazer é escolher as principais métricas associadas ao objetivo das suas campanhas e só então, em segundo plano, olhar métricas secundárias que você achar relevante.

Além das métricas, outro importante fator que você precisa compreender para melhorar seus resultados é em quais fontes de tráfego você está rodando suas campanhas, e, portanto, aonde os seus anúncios estão aparecendo para o público.

3 – Fontes de Tráfego

Google Ads

A partir do Google Ads, é possível divulgar principalmente em três locais:

Na rede de pesquisa, como exemplificado anteriormente, no YouTube (aqueles anúncios que aparecem antes do vídeo que você quer ver ou nos relacionados) e na Rede de Display.

Esse último consiste nos espaços reservados em sites e aplicativos para aparecer anúncios do Google.

Facebook Ads

Essa fonte inclui a divulgação de anúncios no Facebook, no Instagram, no Messenger e no Audience Network.

Os três primeiros você provavelmente já conhece e os anúncios podem aparecer em diversos locais dessas redes sociais, como no feed e nos stories.

Quanto ao Audience Network, ele consiste nos parceiros do Facebook, como sites e aplicativos externos onde também é possível haver divulgações.

Um exemplo é o vídeo que aparece quando você quer ganhar mais uma “vida” em algum jogo mobile.

Existem outras fontes de tráfego, mas essas duas são as principais, tanto para quem está começando quanto para quem já está tendo bons resultados.

Então, foque em se tornar um bom gestor nessas fontes (ou em tornar seu gestor muito bom nelas).

Afinal de contas, o Facebook Ads e o Google Ads englobam as redes sociais e os motores de pesquisas mais usados no Brasil e no mundo.

E como aprender a mexer nessas fontes?

A principal maneira é tentando, ou seja, começando a mexer em cada uma das fontes e aprendendo e pesquisando sobre cada funcionalidade que você ainda não conhece.

Além disso, cada fonte contém sua própria Central de Ajuda, onde é possível achar informações sobre os primeiros passos a serem feitos e sobre qualquer outra dúvida básica que você possa ter. 

Sabendo, portanto, quais fontes de tráfego utilizar e quais métricas analisar, se o seu negócio ainda não tem uma pessoa responsável pela gestão de tráfego e nem nenhum acompanhamento da performance dos seus anúncios pagos, então essa é uma boa hora para começar!!

Autor

Redação IEG

O IEG é uma empresa que elabora soluções de ensino, pesquisa e consultoria em gestão de forma integrada e complementar para você e para a sua organização.

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