Dentre os critérios mais importantes para a decisão de implantar um Centro de Serviços Compartilhados na organização estão Controle, Serviço, Custo, Padronização, Foco e Crescimento. Este último consiste na geração de sinergia entre as unidades da empresa e, também, com as coligadas.
Considerando que o crescimento das empresas pode acontecer de forma orgânica (com o lançamento de novos produtos, por exemplo) ou inorgânica (com a aquisição e fusão entre empresas), observa-se que momentos de crise econômica podem se transformar em oportunidades de Fusões e Aquisições (F&A) para os Grupos empresariais mais consolidados, visto que algumas empresas menos preparadas acabam não conseguindo se manter diante das dificuldades do mercado.
Diante dessas constatações, o CSC tem tido papel de destaque nos projetos de F&A nos últimos anos, sendo considerado como uma importante ferramenta de integração entre as estruturas envolvidas no projeto.
Incorporar uma nova empresa em uma organização não é uma tarefa fácil e demanda alto nível de conhecimento das equipes para superar os desafios do período pós-F&A. Dentre eles, pode-se destacar a mudança de cultura, a integração de sistemas e processos, além da manutenção da operação durante o projeto. Entretanto, o CSC pode ajudar em grande parte das etapas, minimizando perdas e aumentando as sinergias.
Mudança de cultura
Quando ocorre a junção de duas empresas, é essencial que a alta direção de ambas se reúnam para alinhar sobre a nova cultura que surgirá com o projeto. Perguntas como “Qual cultura prevalecerá?”, “O que pode ser aproveitado de cada uma das partes?” e “Qual será a estratégia adotada?” são recorrentes nesses casos e é fundamental que sejam respondidas o quanto antes e de forma embasada para evitar questionamentos.
Os funcionários acabam tendo que se adaptar a um novo ambiente de trabalho e a novas rotinas e regras, como horários, procedimentos administrativos e vestimenta, por exemplo. Portanto, é papel da liderança alinhar as expectativas dos profissionais de forma a evitar a desmotivação.
A equipe do CSC consegue apoiar nessa questão já que costuma ter certa experiência no que tange a essas mudanças, pois a sua própria criação se deu com a união de pessoas de unidades de negócio e departamentos distintos para trabalhar de forma padronizada e, muitas vezes, diferente do que era praticado anteriormente.
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Fonte: Shared Services News Edição 57
Autora: Lara Pessanha, Consultora de Inteligência de Mercado do IEG.
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