Com a implementação do eSocial, a forma de preenchimento e a entrega de formulários e declarações relativas aos trabalhadores irão mudar. As informações que atualmente são prestadas separadamente à Previdência Social, à Receita Federal e ao Ministério do Trabalho serão unificadas em uma mesma plataforma.
Empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões no ano de 2014 mudarão a partir de setembro de 2016. Já as demais empresas, com faturamento inferior, podem se adequar ao projeto até janeiro de 2017.
Com a proximidade de adequação, muitas empresas estão moldando-se de forma a atender este novo modelo. De acordo com uma pesquisa realizada pelo IEG com empresas de um dos grupos de discussões sobre CSC do país, todas as empresas respondentes informaram que precisarão alterar processos internos para atender ao eSocial.
Ainda, de acordo com outra pesquisa realizada pelo IEG na mesma linha, a maioria das empresas participantes informou que será criada uma área ou estrutura na empresa para monitorar/ tratar o dia-a-dia com o e-Social. Além disso, quase 90% das empresas informou que haverá centralização do envio diário dos dados por alguma área ou profissional.
É importante ressaltar que muitas das adequações internas a serem realizadas pelas empresas se dão também por conta do período de transição, em que as empresas terão suas obrigações duplicadas. A partir de setembro de 2016, além da adequação ao eSocial, grande parte das empresas ainda deverão cumprir o preenchimento com as mesmas informações das guias tradicionais.
As obrigações acessórias, que serão substituídas pelo eSocial, serão retiradas gradualmente e a previsão é de que só serão completamente extintas ao final de 2017. Neste tempo, as empresas continuarão no processo de adequação e adaptação para que todas as informações sejam prestadas corretamente, tanto ao eSocial quanto ao modelo tradicional.