De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Engenharia de Gestão (IEG) com empresas de um dos Grupos de Discussão sobre CSC do país, 65% das organizações possui colaboradores em Postos Avançados (PAs) de seus Centros de Serviços Compartilhados. Isso se dá, na maioria das vezes, pelo fato de que a distância estabelecida pela centralização pode dificultar o atendimento a determinadas necessidades da Unidade. Sendo assim, o objetivo dos PAs é tornar o CSC mais próximo das Unidades para suprir tais deficiências utilizando pontos descentralizados de atendimento que se reportam ao Centro de Serviços.
Ainda assim, apenas uma pequena parcela dos Postos Avançados realiza o atendimento de todos os serviços presentes no escopo do CSC central. A grande maioria possui PAs nas pontas apenas para alguns processos específicos, como Recursos Humanos, Recebimento Fiscal e Suporte de TI, que são os mais comuns.
Com o atendimento nas pontas, em algumas empresas os colaboradores dos Postos Avançados passam a não responder ao CSC, podendo gerar problemas com relação à gestão dos mesmos. Ainda segundo a pesquisa, 64% das empresas possuem problemas relacionados à gestão desses funcionários, sendo o principal motivo a distância e a consequente dificuldade de comunicação geradas pela implementação dos PAs.
A estrutura de Postos Avançados apresenta inúmeros benefícios, auxiliando na eficiência do cumprimento dos processos, devido à maior proximidade com o cliente interno, e, consequentemente, aumentando a velocidade das operações.
Apesar das dificuldades, atividades como reuniões de alinhamento e definição de metas, visitas e desenvolvimento da comunicação interna, além da existência de gestores e coordenadores específicos para realização da ponte entre Centro de Serviços e PAs, amenizam os desafios da gestão dos Postos Avançados, fazendo com que toda a operação aconteça de forma padronizada e controlada.
