Comemorando 9 anos de existência em 2015, o NBS de Ribeirão Preto nasceu com a estratégia de atender as operações dos países da América Latina (América do Sul, América Central e Caribe).

Desde então, teve início um projeto ambicioso, que contou com a criação de outras quatro unidades globais com o objetivo de atender os cinco continentes: Manila, nas Filipinas (2007), para atender a Ásia e Pacífico; Accra, em Ghana (2011), para atender aos países do continente Africano; Cairo, no Egito (2009), um centro satélite que atende as demandas do Oriente Médio e L’viv, na Ucrânia, para atender Europa Central e Oriental (2011).

A escolha pelo Brasil se deu após estudos realizados que apontaram o impacto econômico e geográfico que o país apresentava na companhia. Além de figurar entre os quatro maiores mercados da Nestlé mundial, atrás de Estados Unidos, China e França, a posição geográfica permitiria a expansão dos serviços para a América Latina. Já a oferta de talentos e os custos de instalação mais atrativos, foram essenciais para que a cidade de Ribeirão Preto fosse eleita como sede do NBS.

Confira abaixo um trecho da entrevista de Miguel-Angel Lopez, Diretor do NBS, à edição 45 da Shared Services New:

Estrutura

Com cerca de 480 colaboradores, o NBS de Ribeirão Preto atendia inicialmente serviços da área Financeira e de Recursos Humanos. Em 2013, o Centro incorporou as áreas de Business Analytics e Digital Services, ocupando papel estratégico na análise de dados e informação da Organização nas mídias digitais e nas redes sociais, possibilitando um trabalho mais eficaz no relacionamento com consumidores e tomadas de decisão mais eficientes.

Como principal destaque para o sucesso da implantação de um Centro Global, Lopez ressalta a utilização de um sistema único, já praticado pela Nestlé, antes mesmo da implantação dos Serviços Compartilhados: “Esse deveria ser um dos pré-requisitos para toda empresa que deseja criar um CSC que atenderá diferentes países. Ter uma base padrão é essencial para a entrega de eficiência e criação de valor do Centro”.

Para enfrentar possíveis problemas de burocracia, a Nestlé já trabalha com a Gestão Autônoma, um modelo de governança que oferece autonomia à tomada de decisões. O diretor explica que o Centro de Ribeirão Preto, por exemplo, se reporta diretamente à matriz da Organização, na Suíça, mais especificamente ao Diretor Global de CSC.

Com aproximadamente 50% das atividades voltadas para o exterior, Lopez ressalta que é possível ter independência no gerenciamento dos serviços prestados para os diferentes países: “Nós temos um modelo de governança bem definido e independente dos mercados. Faço parte do comitê da Nestlé Brasil, para manter uma comunicação e alinhamento com o que acontece no país, como, por exemplo, assuntos relacionados às questões legais locais. Mas, em relação à gestão somos completamente autônomos. Eu posso ter um requerimento do Brasil, mas isso não significa que ele é prioritário, pois temos que atender igualmente aos outros 21 países”. Com metade dos serviços prestados atendendo a demanda nacional e a outra metade atendendo aos demais países da América Latina.

Confira a entrevista completa de Miguel-Angel Lopez, Diretor do NBS, na edição 45 da SSNews!

Avatar photo
Autor

Redação IEG

O IEG é uma empresa que elabora soluções de ensino, pesquisa e consultoria em gestão de forma integrada e complementar para você e para a sua organização.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Share via
Copy link
Powered by Social Snap