Internacionalização já faz parte da realidade de CSCs brasileiros

Até 2017, previsão é que pelo menos 73% dos Centros passem a prestar serviços para unidades de negócio fora do país

Estudo realizado em 2013 pelo Instituto de Engenharia de Gestão (IEG), com empresas do setor industrial e de serviços revela que, atualmente, aproximadamente metade dos CSCs localizados em território nacional agregam em suas atividades operações de unidades de negócio no exterior.

A análise prevê uma forte tendência de internacionalização dos CSCs com aumento da cobertura de atuação em todos os continentes nos próximos três anos: “O que vemos é a evolução dos CSCs, alcançando um nível de maturidade no qual são tratados como negócios independentes, oferecendo serviços end-to-end, com processos padronizados internacionalmente” explica Lara Pessanha, consultora do IEG.

Fatores como a proximidade territorial, a cultura e o idioma similar podem explicar o interesse dos CSCs em expandirem suas operações para unidades localizadas na América do Sul. Hoje, 42% dos CSCs entrevistados prestam serviços para unidades de negócio localizadas na região, e a previsão é que em 2017 esse percentual suba para 69%. Já a intenção de expansão em relação ao atendimento às unidades localizadas na América do Norte, no mesmo período, é menor, passando de 38% para 44%, enquanto para unidades localizadas no continente Europeu esse percentual varia de 31% para 35%.

Ainda que exija uma demanda por treinamentos por parte de seus colaboradores e mudanças na cultura organizacional da empresa, a abrangência desses Centros promove um aumento de escala e integra os serviços em uma esfera global. Tendo seus processos internacionalmente pa­dronizados, a redução de custos vem alinhada à consistência e à qualidade dos serviços oferecidos, de modo que os processos sejam simplificados e dotados de alta visibilidade interna. Um Centro Global de Serviços Compartilhados (CGSC) também é capaz de acelerar a integração de aquisi­ções, atividades de cunho extremamente estratégico para o negócio.

Fonte: Pesquisa CSC 2013 – Instituto de Engenharia de Gestão (IEG)