Uma das discussões mais intensas em recentes encontros e palestras sobre CSCs gira em torno do efetivo papel dos centros perante o negócio. Uma verdadeira trincheira conceitual divide o público de executivos do setor sobre a qualificação das atividades que deveriam ser prestadas por áreas já maduras. Alguns, mais céticos, acreditam que agregar serviços rotulados de “estratégicos” tira o foco e a principal razão de ser de um CSC, outros entendem que o modelo atual poderia ganhar mais peso e relevância, auxiliando o restante da companhia com suas práticas e metodologias.
Colocando os rótulos sobre atividades estratégicas ou operacionais de lado, é importante se debruçar, no mínimo, sobre o tema, já que processos considerados como core business ou que lidam diretamente com o cliente final também são impactados pela atuação de um CSC.

“Naquele momento de montagem do business plan do CSC, a oportunidade em trazer atividades do core business mostrou um valor de sinergia superior ao de um Centro tradicional”

O ideal é não se conformar em cumprir, por exemplo, SLAs de compra para uma unidade de negócio ou uma área corporativa sem imaginar como aquele produto ou serviço pode impactar o negócio e a satisfação do cliente final caso não seja cumprida a parte do CSC. Muitos centros se blindam atrás de um catálogo de serviços recheados de acordos de prazos e custos e morrem sufocados em seu próprio feudo, minguados por falta de entendimento do negócio principal da empresa.

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Fonte: Shared Services News Edição 57
Autor: Eberson Terra, Diretor da Diretoria de Gestão de Alunos da Kroton.

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Redação IEG

O IEG é uma empresa que elabora soluções de ensino, pesquisa e consultoria em gestão de forma integrada e complementar para você e para a sua organização.

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